Coração de Papel
Esta história é sobre um arlequim, o coração e as folhas.
O arlequim encarna o bobo malicioso, astuto, um pouco pateta e leviano até, indeciso e inconstante, sem ideias, princípios ou carácter, mas ansioso pela individualização e personalização humanas.
É a celebração da vida, num gesto que se perpetua na eternidade, como uma espiral de folhas-borboletas, rodopiando numa valsa lenta que nunca se extingue, antes recomeça em todos os tempos e em todos os lugares.